Como a energia solar vai ajudar a sua empresa

Um sistema de produção de energia
para autoconsumo permite às empresas
produzir a sua própria energia
reduzindo custos e emissões de
carbono e contribuindo para a melhoria do
ambiente e sustentabilidade do planeta.


Estabilidade e controlo
de custos energéticos

É previsível que se acentue a tendência de
electrificação da sociedade, A transição para
uma economia de carbono zero deverá, com
a mobilidade eléctrica, continuar a bom ritmo.
Se não houver uma consolidação da produção
eléctrica, será possível que, nos próximos anos,
se verifique um incremento das tarifas de electricidade.
Como consequência da expectativa futura
da subida dos preços da energia, os particulares
e empresas procuram produzir a sua própria
energia, nomeadamente através da instalação
de painéis solares fotovoltaicos.
Para as empresas, cujo valor da energia representa
uma fracção elevada da estrutura de
custos, o recurso à geração de energia eléctrica
em regime de autoconsumo permite a estabilidade
e controlo de custos. Com geração própria,
o custo de energia deixa de ser uma variável
externa incontrolável, sujeita a flutuações
de natureza geopolítica, do excesso ou
escassez de recursos e de variações climáticas,
passando a tornar-se um valor conhecido e
imutável para os anos futuros.

Ambiente e sustentabilidade
A questão ambiental, nomeadamente o custo
das licenças de emissões de carbono, é algo a
ter em conta. A limitação das emissões de carbono
é de tal forma relevante que pode inclusivamente
pôr em causa os planos de crescimento
da empresa. O investimento em energias
renováveis, como substituição de combustíveis
fósseis, conduz à redução de emissão
de gases.


Acesso a meios de financiamento e PPA
As tecnologias renováveis atingiram uma
maturação técnica que permite, desde há alguns
anos, que os investimentos em equipamentos
de produção de energia com base em
fonte renovável sejam financiados sem reservas
por parte da maioria das instituições bancárias.
A facilidade de acesso ao crédito decorre,
por um lado, do facto de se tratar de um financiamento
que tem subjacente um activo
produtivo e gerador de receita garantida, e do
facto deste tipo de investimento para as entidades
financeira ser interpretado como estrutural

estrutural e de compromisso das empresas com o
futuro.
Um investimento num sistema de autoconsumo
tem um “payback” simples entre quatro
a cinco anos e irá gerar uma produção por
um período superior a 30 anos. Logo, uma
empresa que investe em renováveis tem uma
visão de médio longo prazo.
Para as empresas existe ainda a possibilidade
de recorrer a um PPA (“Power Purchase Agreement”),
onde um parceiro energético realiza o
investimento. Neste caso, a energia gerada pelos
painéis solares é energia que a empresa
deixa de consumir da rede e que o parceiro
energético cede a um preço mais competitivo.
Quando o PPA termina (oito a 15 anos), a energia
produzida por esses painéis passa a ser
gratuita e a instalação passa a ser propriedade
da empresa, sem encargos.


Incentivos fiscais
A fiscalidade verde será algo cada vez mais
importante como factor penalizador da economia
de carbono, sendo, por outro lado, um
impulsionador para a transição enérgica e economia
sustentável. Um exemplo concreto
desta política de incentivos é a utilização de
viaturas eléctricas em empresas, com a dedução
do IVA na aquisição, isenção de tributação
autónoma, entre outros benefícios.


Redução de custos
Se, em 2008, era necessário um incentivo à
tarifa para a rentabilidade dos investimentos
em energias renováveis, há já algum tempo
foi atingida a paridade tarifária. Sendo que, na
data de hoje, o custo da energia solar fotovoltaica
(euros/kWh) é inclusivamente inferior
aos valores praticados pelas comercializadoras.

Respondendo à questão inicial, as empresas
que recorrem à instalação de painéis solares
podem beneficiar em:

Estabilidade e controlo de custos energéticos;

Ambiente e sustentabilidade;

Acesso a meios de financiamento;

Incentivos fiscais;

Custo da energia mais económica do que
as tarifas da rede eléctrica.

Aveiro, Junho 2020, Diário de Aveiro 17 de Junho de 2020

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